A inteligência artificial (IA) já é uma força transformadora no universo do compliance. Hoje, ela vai além de automatizar tarefas e detectar riscos com maior precisão: cada vez mais estratégica, a IA impulsiona uma nova cultura de governança baseada em dados e decisões em tempo real.
Segundo a KPMG, a transição de um modelo manual para uma abordagem orientada por algoritmos tem reposicionado o compliance como agente de antecipação de riscos, com maior capacidade de interpretar alterações regulatórias, mitigar exposições e reforçar a integridade organizacional. Para os profissionais seniores, trata-se de uma oportunidade de elevar a área à linha de frente das decisões estratégicas.
A análise de grandes volumes de dados já permite identificar padrões de fraude, corrupção e conflito de interesses com agilidade inédita. Porém, é preciso estar atento aos riscos. A governança sobre modelos automatizados, a gestão de vieses algorítmicos e as garantias de responsabilidade legal são pontos que exigem atenção da alta liderança.
A privacidade é outro aspecto central, uma vez que as ferramentas de IA aumentam o poder de rastreio sobre comunicações e transações, exigindo vigilância constante para proteger direitos fundamentais.
Dados da sexta edição da Pesquisa de Maturidade de Compliance, realizada pela KPMG, mostram que áreas como investigações internas, compliance e governança vêm ganhando força, com o setor financeiro liderando em maturidade (índice 3,5 em uma escala de 1 a 5).
Diante desse cenário, a pergunta que se impõe é: a IA será uma aliada ou um fator de risco adicional para os profissionais de compliance? Para saber a resposta, vale acompanhar o painel “Inteligência artificial: aliada ou ameaça para os profissionais de compliance?”, que vai acontecer no dia 25 de setembro, durante o Compliance Summit and Awards.
